domingo, 13 de novembro de 2011

REGRESSO

Nó que apertas sem cessar estes descarnados ossos, sem sossego, sem perdão, sem saber que no seu meio já não existe ilusão nem sequer o lampejar de uma ajuda, de uma mão, que te empurre que te leve que te dê um safanão. De górdio não passarás, nem uma réstia, que seja, há-de a ti sobreviver. Consome-o, devagarinho, vê-o cair suplicante e assim, bem de mansinho, a ténue luz restante, meigamente, delirante, definhará no caminho.

2 comentários:

  1. Há aqui pelo menos um ponto muito positivo: maravilhas-nos de novo com a tua excelente prosa poética.
    Grande abraço.

    ResponderEliminar
  2. EMBORA O AMIGO ,ANDOU AFASTADO.
    VOLTOU COM AS SUAS MARAVILHOSAS POESIAS ,K TANTAS SAUDADES DEIXOU.
    NÂO PODIA DEIXAR EM BRANCO ESTE MOMENTO
    É BOM TÊ-LO DE VOLTA !!!

    ResponderEliminar