quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

FINAL

Acabou, chegou ao fim, terminou sem deixar pena. Muita mágoa foi lavada, foi vertida e aqui chorada. Momentos sem graça nenhuma, outros, de completa desgraça, por aqui foram correndo. A vós, os que me seguiste, por certo também sentistes tudo o que me assolava, me inibia, me quebrava, me impedia de viver. Para vós o meu aprêço de valentes seguidores que por tambem verdes o fim ficareis bem mais contentes. Não há mal que sempre dure e, esta desconexa escrita por aqui irá ficar, para, certamente, creio, a outra dar o seu lugar. Foram horas de terror, momentos bem dolorosos muita mágoa, muita dor que, hoje quero esconjurar, banir da minha memória, sentir que o muito penar ainda pode ser glória. SE assim for cá estarei ou noutro sitio qualquer.A todos os que comentaram, na ânsia de ajudarem, o bem hajam pela força que me fizeram chegar. À primeira seguidora que sempre me acompanhou, mesmo desconhecendo (creio), a pessoa que eu sou, senti-a sempre presente. Os amigos sempre estão, sentem-se aqui, ali, acolá, por gestos ou pensamento que o calor da alma no trás ou a brisa leve do vento.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

PARTIDA

Parte desgraça não deixes resquicios da tua essencia, leva contigo tambem o que trouxestes dalém, esconjura todo o mal, toda a dor todo o pesar, sem esquecer a mesquinhez o horror do teu ohar, o desdem, todo o rancor que vertias sem pudor qundo vias que apenas o teu olhar procuravam. Não te querem, não te amam, não te temem. Vai-te embora, ninguem chorará por certo tão desejada partida, nem sequer uns lenços brancos na hora da despedida. Pra bem longe podes ir, mas até podes ficar porque aquele que amesquinhavas, de que te rias, troçavas, não mais olhará pra ti, não existes, já não és.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

BRUMA

Bruma que vais partindo, avançado pelo mar, vai, vai indo, carrega todos os males. Não regresses por aqui, Fica lá bem longe então, dexa-nos viver a sós, com a nossa solidão, ou então, se não te importas partilhá-la com alguém que nos dê o ke tivemos sem cuidar se é teu eu meu. Parte depresa, apressada, sem algum rasto deixares, pir feliz é quem cá fica, solta, desamarrada te escujura pro alem, ó bruma tão malfadada. se quizeres leva os teus, todos os que te pertencem, deixa aquilo que é meu que por ventura alguem me deu e me não podes tirar. Tudo o resto, tu bes sabes carrega-o às tuas costas que de tanta ambição te há-de um dia derrubar, perder-te na imensidão em que estás a navegar.

BRUMA

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

DESALMADA

Por ninguem a entender, esta desalmada escrita, que brota do mais profundo, daquilo que se não tem, por isso em brados grita, à lucidez de mentes sâs, provavelmente ainda acredita que assim gritada de vez, faça sentido, talvez, naquele incerto momento que te lançou ao tormento de te veres em desalento, sem caminho sem futuro, sem um ai, sem um auguro que te de desse melhor sorte.  Nesse teu maniqueismo de ressuscitar fantasmas vais procurando um caminho que te desvie da sorte, que um dia por tão pouco te encostou à morte. Que sadismo tão patente que em em ti se arreigou, te ocupa e te enche, o saber que, viver contente é na dor de antigamente que ainda buscas a luz que te cega e te acabrunha te renega a lucidez.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

IRMÃO

Saindo de saco ao ombro, contigo sempre a meu lado, sem ninguem nos aguardar, só tu meu irmão, só tu.
Percorremos o caminho na infinita escuridão daquela tarde de sol, senti bem junto da minha o aperto da tua mão. Nas horas que se seguiram de penumbra e solidão, medos lamúrias e choros, quem sempre esteve a meu lado? Só tu, meu irmão, só tu. Seguiram-se dias incertos de revoltos pensamentos, horas amorfas tormentos, e quem estava lá então? Só tu, meu irmão, só tu. Por onde outros andariam que pro inferno me empurraram, de quando em ves reparei de soslaio me olharam, tambám tristes, amargurados, por desfechos inesperados, talvez nunca o saberei, sei sim e sei muito bem, que em horas de ninguem quem estava lá então? Só tu, meu irmão só tu. E em ti tantas vezes vi lágrimas de dor e tristeza talvez por me veres ali.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

PEDRAS

Feitas nascer maternais, esculpidas com carinho, sonhadas para futuro. Modeladas a seu gosto, cêdo se ia revelando o trambolhar numa delas que para sorte ou azar à mais nova e mais pefeita a cada dia lhe era dado, mais uns cuidadinhos extra. Chegara esta à perfeição, admiração de muitos, sobretudo paternal. Orgulhoso desta obra, bela no seu exterior, jamais ele imaginar tão pérfida de interior. Pedra dura de roer, não daqueloutras nos rins que singelo bistuturi as extrai pela raiz, mas das que incessantemente te atormentam a cabeça e apertam o coração. Te fazem chorar por ela e levar ao desespero, convencido de que agora de nada terá valido tanto trabalho já tido a sizelá-la perfeita. Tempo perdido, talvez...