segunda-feira, 16 de novembro de 2009

LÁGRIMAS

Lágrima que de mansinho vais resvalando do olho, lentamente, devagar, vais abrindo o teu caminho e docemente cair no amparo do teu ninho.
Algumas, de alegria, de pura felicidade, de um riso desmedido que pela face irradia e, essas dizem que serão lenitivo p`ra idade.
Outras há porém amargas, tão azedas como o fel,que sentidas, vão caindo, também bem devagarinho, quase sempre não contidas, mas sofridas, tão sofridas. A estas dizem que são o espelhar do estado d`alma, que tambem devagarinho te vão tornando...velhinho. Quase não te apercebes que estão a brotar dos olhos, sentes porém a tensão, o bater tão apertado do teu pobre coração, que outro espaço não tem que deixá-la resvalar, no mesmo sulco onde outrora já correram de alegria, de amor, agora...apenas dor.